Telemedicina e Covid-19: entenda a relevância durante a pandemia do novo coronavírus
Categoria permite o monitoramento de pacientes e outros tipos de assistência à distância, e tem sido importante para reduzir o número de pessoas que buscam atendimento em hospitais e clínicas, se expondo ao coronavírus.

A pandemia do novo coronavírus afetou diretamente o número de atendimentos ocasionados pela doença, chegando a provocar a sobrecarga em algumas unidades hospitalares. A mudança na rotina dos estabelecimentos de saúde abriu discussão a respeito de novas formas de lidar com os atendimentos, colocando a telemedicina como uma das possibilidades de diagnosticar a Covid-19 e aliviar a demanda represada de outras doenças.
A seguir, entenda o que é a telemedicina, sua importância como funciona durante a pandemia de Covid no Brasil.
O que é telemedicina?
A telemedicina é um método para o monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, mas de forma remota. Assim, através dos serviços de telemedicina, é possível receber aconselhamento médico a qualquer hora, em qualquer lugar, sem sair do conforto de sua casa.
A telemedicina existe desde o final do século 19, mas foi originalmente criada como uma forma de tratar pacientes que estavam localizados em lugares remotos, longe das unidades de saúde locais ou em áreas com escassez de profissionais médicos. Assim, tornar a saúde acessível é um dos seus principais objetivos.
É indicada, principalmente, em períodos de crises sanitárias como acontece com a pandemia do novo coronavírus. Assim, o uso de tecnologias de comunicação, como internet, smartphone e computador, se tornam um aliado na atenção básica de saúde.
Os recursos da telemedicina estão sendo utilizados por diversos países para orientar a população sobre suspeitas da doença. O próprio Ministério da Saúde também lançou um aplicativo com informações sobre o Covid-19 à população.
No Brasil, a consulta online é disponibilizada pelo serviço de assinatura do POP Saúde, Nele, o paciente pode solicitar a consulta por vídeo com um clínico geral, e assim receber avaliação de condições de menor gravidade. O atendimento é muito prático e seguro, sem a necessidade de deslocamentos.
Como funciona a telemedicina em casos de Covid-19?
O atendimento pode realizado tanto para casos de suspeita de Covid-19, quanto para outros quadros clínicos, aliviando não só a demanda aumentada pelo vírus, como também para os serviços regulares do sistema de saúde.
Em casos de suspeita de coronavírus, alguns hospitais oferecem questionários on-line e testes com atendentes virtuais que reúnem perguntas sobre os principais sintomas da doença. Portanto, através da telemedicina é possível apenas levantar suspeitas de doenças, dar orientações e monitorar. Já o diagnóstico é feito com exames presenciais.
Vantagens da telemedicina para diagnósticos de Covid:
- Acesso a especialistas e profissionais de referência;
- Facilita a troca de informações entre os serviços de saúde;
- Diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos.
- Quando utilizar a telemedicina?
- Em casos de baixa complexidade;
- Sintomas comuns;
- Caso os sintomas sejam graves, é indicado o atendimento presencial.
Qual a diferença entre telemedicina e teleconsulta?
A telemedicina no cenário da pandemia é cada vez mais falada, sendo um modelo reconhecido pela OMS desde 1990. A prática é definida como o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e promoção da saúde.
Para isso, é exercida por profissionais da área da saúde devidamente capacitados e funciona por meio de tecnologias interativas de comunicação audiovisual e de dados. Por fim, através da interpretação de dados, é produzido pelo profissional um laudo com as conclusões e assinatura digital.
Já a teleconsulta é a consulta médica remota, ou seja, não é presencial e pode ser feita por videochamada, por exemplo. A prática só pode ser realizada em caráter excepcional e temporário, então, enquanto durar a emergência de saúde pública de importância internacional, prevista no art. 3º da Lei 13.979/2020.
Assim, contemplam o atendimento pré-clínico (triagem), de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação.
Como utilizar o atendimento médico pela internet?
São muitas as especialidades médicas que estão autorizadas a prestar a teleconsulta. Os atendimentos podem ser feitos em diversos dispositivos, como telefone, smartphone, computador ou tablet.
Porém, não pode ser realizada por meio de aplicativos gratuitos ou pagos que não sejam HIPAA compliance. Este é o caso do WhatsApp gratuito, Facebook, Facebook WorkPlace, GSuite Gratuito, Hangout, Skype gratuito, Instagram e outros.
Além disso, é necessário assegurar a integridade e a criptografia das informações transmitidas e trocadas entre médico e paciente, bem como a segurança e o sigilo dessas informações contra vazamento de dados. O profissional de saúde precisa atender alguns itens normativos da prática:
- Garantir a segurança dos dados do paciente;
- Consentimento expresso do paciente;
- Preencher o prontuário eletrônico;
Em situações suspeitas de coronavírus, observar as normas e orientações do Ministério da Saúde sobre notificação compulsória, em especial aquelas listadas no Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19).
Como ter um atendimento seguro em suspeita de Covid?
Opte por serviços que tenham plataformas próprias para a consulta em vídeo, protegendo assim seus dados e a sua privacidade.
Confirme as credenciais do médico que fará seu atendimento;
Exija que as prescrições de medicamentos e atestados sejam enviadas com a assinatura certificada digitalmente.
O Pop Saúde apresenta profissionais altamente qualificados para consulta por vídeo, de uma maneira segura e eficiente. Ao assinar o plano, você garante segurança para a sua família. Ligue 0800 767 7677 ou acesse o site popsaude.com.
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